PRESERVANDO O FUTURO DO CAFÉ

Uma evolução genética que traz em seu DNA uma herança miscigenada, proveniente de uma combinação de variedades nobres originadas na Etiópia (Ethio) e Villa Sarchi (Sar) de Costa Rica.

Desenvolvida a partir de um cruzamento triplo de variedades realizado em duas etapas. Na primeira, foram cruzadas as variedades Sudan Rume e Sarchimore, e sua prole foi então cruzada com Villa Sarchi. Essa diversidade genética trouxe uma qualidade de xícara ímpar.

Além de seus diferenciais no fator sensorial, o Ethiosar representa um grande passo contra a proliferação de variedades simples. Uma situação pouco conhecida pelo público em geral é que, variedades como Bourbon, Catucaí e Catuaí têm seus méritos, tanto sensoriais quanto de cultivo, mas sua presença em grande parte das fazendas garante sua exposição a milhões de espécimes diferentes de doenças e fungos, o que leva a uma maior possibilidade de mutações que podem destruir cafeeiros com maior facilidade.

Ter espécies de cafés dominantes leva a riscos que podem impedir a disponibilidade de bons cafés no mercado com o passar do tempo, algo que já aconteceu no início do século. Ethiosar faz parte dessa busca por boas xícaras e longevidade no plantio de cafés.

Ethiosar é um híbrido da variedade etíope Sudan Rume e Sarchimor. O Sudan Rume é uma mutação da variedade Typica (Etiópia). Já o Sarchimor é um híbrido das variedades Villa Sarchi, uma mutação anã natural de Bourbon, e Timor, que é um cruzamento entre as espécies Robusta e Arábica.

Os países produtores de café estão pesquisando e desenvolvendo novas variedades com seus próprios pontos fortes para que a cafeicultura se diversifique e permaneça. Ethiosar é um exemplo desse olhar para a criação de novas variedades.

O potencial para novos sabores e experiências no café é quase infinito e estamos sempre ansiosos para provar e compartilhar algo novo.

Para os próximos anos, Luiz Paulo não tem dúvidas: “O objetivo é estar sempre na vanguarda do mercado e oferecer cada vez mais qualidade!”