Saímos em busca de uma genuína xícara de café brasileiro e que impressionasse logo no primeiro gole, encontramos o Avellã. Um café que carrega, em sua genética e no sensorial, características de um belo exemplar do terroir das consagradas montanhas da Mantiqueira de Minas.
A variedade Acaiá do Cerrado levou o nome do Brasil para o cenário mundial através de uma produção mais homogênea e com maior aproveitamento de peneiras.
Notas de amêndoas, avellã, calda de pudim e caramelo salgado.
DA RAIZ À NUTELLA
Saímos em busca de uma genuína xícara de café brasileiro e que impressionasse logo no primeiro gole, encontramos o Avellã. Um café que carrega, em sua genética e no sensorial, características de um belo exemplar do terroir das consagradas montanhas da Mantiqueira de Minas.
Não é mistério a clara referência visual à mais famosa marca de creme de avellã do mundo: a Nutella*. Mas atenção, não é porque este café é Nutella no sabor que deixou de ser raiz na origem!
Pelo contrário, desde sua raiz tem muita história de superação e conquista! A variedade Acaiá do Cerrado levou o nome do Brasil para o cenário mundial através de uma produção mais homogênea e com maior aproveitamento de peneiras.
Seu nome, acaiá, é por conta do tamanho da semente. Em tupi-guarani significa “semente grande”. Esse café tem um porte alto, que faz dele um destaque tanto na lavoura quanto na xícara, na hora do consumo.
Este acaiá é originário do Sítio Chapada, cultivado pelas talentosas mãos do produtor Marcus Carvalho, mais conhecido como Marquinho Pavão. Sua história envolveu driblar duas fatalidades até chegar nos dias de hoje.
Apaixonado por futebol, aos 18 anos já estava jogando nas categorias de base do Vasco da Gama. Tornou-se profissional no ramo, passou pelo América e, em 1995, decidiu se aproximar de uma segunda paixão: a agricultura. Sua esposa recebeu, como herança, um sítio na cidade de Soledade, sul de Minas.
Nas últimas 3 décadas, ele e sua esposa plantaram cada um dos pés de café atualmente disponíveis no sítio. Em 2013, Marquinho perdeu sua esposa em um trágico acidente de carro e não encontrava mais forças para dar andamento nos cuidados da propriedade. Foi aí que suas duas filhas decidiram prestar apoio e assumiram o negócio, junto do seu pai: “Foi um combustível para que eu pudesse começar uma nova fase”, diz Marquinho ao se lembrar desse difícil período.
Há 2 anos, Marquinho descobriu mais um adversário para ser superado: um câncer no rim. O trabalho na fazenda o motiva para essa luta, tendo conquistado o título do melhor café na região da Mantiqueira e o 11º no ranking nacional. Marquinho aprendeu que no futebol, no agro e na vida, deve sempre ter em mente duas palavras: esperança e resiliência.
“Acredito que tudo tem um propósito. O que me motiva a continuar é a paixão pela vida.” (Marquinho Pavão)
* Este café não tem nenhuma mistura com outros produtos para adição de sabor. A inspiração no creme de avellã Nutella é apenas a nível sensorial e não possuem qualquer relação com a marca.
POR TRÁS DO NOME & DESIGN
Não há mistério quanto à inspiração pra este design. Quando o sabor de avellã foi tão evidenciado nas provas, parecia óbvio que homenagear a mais famosa marca de creme de avellã do mundo seria um bom caminho para uma referência imediata.
Cada detalhe do escrito Avellã, seja nas cores, fonte tipográfica ou na própria grafia, foi para evidenciar visualmente a doçura esperada por este café. O tom creme foi inspirado na origem da Nutella, quando ainda se chamava Giandujot, e trouxe inicialmente esse tom em seu rótulo.
Vale dizer que foi praticamente impossível nossa equipe trabalhar no design e fotos desse café sem aproveitar uma boa xícara de café com uma Nutella espalhada nas bordas. Sujamos alguns mouses? Sim. Mas valeu à pena e sugerimos que você faça o mesmo.
PRODUTOR
MARCUS CARVALHO
TERROIR
SÍTIO CHAPADA
VARIEDADE
ACAIÁ DO CERRADO
PROCESSO
NATURAL FERMENTADO
CURIOSIDADES
– Fruto vermelho;
– Passou pela seletora;
– Seco em terreiro suspenso;
– Secagem finalizada em terreiro de chão;
– Um dos cafés mais votados no concurso UCUP 2022 dentre 20 cafés.
NOTA SCA | 90 PTS |
SAFRA | 2022/23 |
ALTITUDE | 1.180m |
TORRA | CLARA |
DOÇURA | |
ACIDEZ | |
CORPO | |
AMARGOR |
RECEITAS DOS NOSSOS
BARISTAS
Koar
pela barista Amanda Soares
Quantidade: 40g de café / 480g de água (proporção 1:12)
Tempo de Extração: 4min
Moagem: 7
Preparo: Pré infusão de 30 segundos com 80g de água, com mais 6 ataques de 66g de água.
Resultado: Notas evidentes de avellã e chocolate meio amargo, corpo cremoso e acidez equilibrada.
Prensa Francesa
pelo barista Léozão
Quantidade: 40g de café / 500g de água (proporção 1:12,5)
Tempo de Extração: 4min
Moagem: Grossa
Preparo: Adicione 500g de água e mexa depois de 45 segundos. Com o tempo de 3 min e 50 segundos, comece a baixar o êmbolo.
Resultado: Bebida encorpada de corpo aveludado, acidez baixa, finalização persistente e agradável com notas de avellã e chocolate ao leite.
Koar
pela barista Ana
Quantidade: 45g de café / 550g de água (proporção 1:12)
Tempo de Extração: 3min 20s
Moagem: 7
Preparo: Pré-infusão de 35 segundos com 50g e 5 ataques posteriores com 100g cada.
Resultado: Doçura intensa, acidez média, notas evidentes de avellã.
Chemex
pela barista Ingrid
Quantidade: 40g de café / 480g de água (proporção 1:12)
Tempo de Extração: 3min 45s
Moagem: 8
Preparo: Pré-infusão de 100g por 30 segundos e 5 ataques de 76g de água.
Resultado: Doçura alta, acidez média, notas de avellã e castanhas.
mario.godoy (comprador verificado) –
senorial de amendoas e muito equielibrado. Excelente café
Wladiana Lendengues (comprador verificado) –
Delicioso! Tem gosto de chocolate meio amargo e avelã torrada mesmo, especialmente quando feito na prensa francesa. No fim, senti aquela acidez gostosa.
erasmoljr (comprador verificado) –
Um café com notas de chocolate bem evidentes, muito saboroso, acidez e doçura bem equilibradas! Café delicioso
ronnie.kratos (comprador verificado) –
Mais um café maravilhoso que a Unique nos revelou, perfeito na prensa francesa, na cafeteira italiana, V60, etc. Amei demais! É um chocolate meio amargo com amêndoas.